terça-feira, 5 de maio de 2015

Estrela 'retrô' do eSport, "Counter-Strike" volta a brilhar em campeonatos



Se hoje em dia "League of Legends" é o eSport mais assistido no mundo, antigamente, lá pelo início dos anos 2000, "Counter-Strike"era a estrela máxima da categoria, ao lado de games como "StarCraft" e "Unreal Tournament".
Por anos, "CS" foi o principal jogo de eventos como World Cyber Games e Cyberathlete Professional League. Muitos pro-players como, o sueco Patrik "f0rest" Lindberg e o polonês Filip "NEO" Kubski encheram seus bolsos com prêmios de campeonatos de "CS 1.6". E isso numa época em que acompanhar a modalidade não era simples.
Quem estava interessado em saber como foi uma partida desses campeonatos, tinha que fazer o download do replay e assistir à partida em seus computadores sem narração, nem quaisquer outras perfumarias. Hoje temos sites especializados nisso, como o Azubu.tv e o Twitch.tv, que facilitam a vida do espectador de eSport.
Com essa facilidade de transmissão, "Counter Strike: Global Offensive" está voltando a ter destaque no cenário competitivo. Basta dar uma olhada na página inicial do Twitch.tv e ver que o game permanece entre os mais assistidos do site. Campeonatos como CS:GO Championship Series, Intel Extreme Masters e ESL são gigantescos e com prêmios portentosos, acima dos US$ 100 mil.
Verdade seja dita: os campeonatos de "Counter-Strike" nunca deixaram de existir, mas devido a baixa premiação e 'times desconhecidos',  a mídia especializada deixou de dar destaque para essa modalidade do eSport.
Ângelo Marques, 38, espectador assíduo dos campeonatos do jogo, reclamou sobre isso durante o XMA, que aconteceu no último fim de semana em São Paulo. "Antes as revistas e sites falavam da CPL, ESWC e tantos outros campeonatos, mas deixaram de falar disso de uma hora pra outra", disse.
Hoje em dia é realmente complicado acompanhar a cena esportiva de "Counter-Strike". Grandes campeonatos, como a Intel Extreme Masters e a ESL fazem a divulgação para o público, mas nem sempre as competições conseguem divulgação necessária. Por sorte as organizações de times profissionais, como Dignitas, Fnatic e Cloud9 conseguem levar aos seus torcedores quais são as principais competições da atualidade.
"Sigo os principais times do Brasil e dos EUA. Eles sempre divulgam quais são os principais campeonatos que estão rolando e como fazer para assistir", conta Ângelo, que diz que joga "Counter-Strike" "desde o lançamento".
Aqui no Brasil, times como a Dexterity, GFX, KaBuM e Keyd Stars, sempre estão na ativa nos campeonatos locais, tanto presenciais, quanto online. Eles fazem a divulgação de suas atuações em redes sociais e geralmente seus integrantes fazem transmissões ao vivo para jogar com fãs. É como se você pudesse jogar uma pelada com o Neymar no fim de semana.
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