quarta-feira, 13 de maio de 2015

Shooter "Verdun" traz 'cabo de guerra' intenso nas trincheiras da 1ª Guerra



É sua vez de atacar. O líder do esquadrão dá a ordem de avanço. Você e o resto de sua equipe disparam em direção à cratera mais próxima em busca de proteção das balas. De buraco em buraco, o avanço segue firme até a trincheira inimiga.
Equipando sua máscara, você segue pelos corredores estreitos da trincheira coberta de gás mostarda, sem conseguir ver um palmo a sua frente. De repente, um inimigo surge, sendo imediatamente golpeado por um golpe deseperado com sua baioneta. Logo depois, porém, seu personagem é imediatamente alvejado por outro soldado, perdido em seu ponto cego.
Em 15 segundos, é hora da próxima tentativa.
É neste ritmo intenso, metódico e fútil (em um bom sentido) que acontecem as partidas do jogo de tiro de multiplayer "Verdun", que procura retratar as batalhas em trincheiras que marcaram a Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial.
Desenvolvido pelos estúdios holandeses M2H e Blackmill Games, o jogo procura trazer a estética e estilo de combate do início do século XX, dando mais foco à estratégia e pensamento tático do que somente à habilidade de tiro do jogador.
Isto cria uma experiência diferente do shooter típico, que pode ser frustrante para quem não estiver preparado para morrer muito antes de aprender os diferentes elementos do game, mas pode agradar quem gosta de games no estilo de "Red Orchestra".
Infelizmente, o jogo sofre com problemas de conectividade, em especial em relação ao lag da conexão. Além disso, o número limitado de jogadores em comparação com mapas expansivos não recriam a sensação caótica e claustrofóbica tão vista e recontada sobre o conflito (visto até de forma cartunesca no ótimo "Valiant Hearts: The Great War").
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