Em meados de maio, o novo presidente da Konami Digital Entertainment, Hideki Hayakawa, foi entrevistado pelo site japonês Nikkei Trendy Net, declarando que a empresa daria foco maior ao setor de jogos mobile em relação aos consoles.
Após a reação negativa por parte do público, a publisher procurou esclarecer o assunto, indicando que ela não tem planos de abandonar ou deixar de lado o mercado de consoles, e que partes traduzidas na entrevista retiraram parte de seu contexto.
"A Konami continuará a seguir o desafio de criar conteúdo de entretenimento por várias plataformas; dedicando-se não apenas a plataformas mobile como consoles, arcades e cards para suprir as necessidades destes tempos", escreveu o Diretor de Relações Públicas da Konami, Jay Boor, em uma carta à imprensa.
"Estamos cientes de que as conjecturas em relação a nossas mudanças recentes causaram bastante ansiedade, e nos desculpamos", continuou.
A carta também procurar trazer maior contexto às declarações de Hayakawa à Nikkei, trazendo uma tradução própria da entrevista. Nesta versão, o executivo parece indicar que os planos da empresa estão focados em diversos aspectos de mídias interativas, não apenas mobile
"Eu acredito que é precisamente aí que está nossa força como uma companhia", declarou Hayakawa. "Nosso poder de criar propriedades intelectuais inovadoras, e nosso pode de refiná-las em produtos progressivamente melhores, tem sido a força motriz por trás de nosso negócio. Porém, enquanto antes plataformas eram limitadas, agora precisamos dividir nosso foco entre consoles, arcades, cards e games mobile para se encaixar melhor com as necessidades dos consumidores".
"Recentemente temos ouvido com frequência o termo 'Mobile Primeiro', e quero especificar que a ideia da Konami de 'Mobile primeiro' não tem nada a ver com foco apenas em jogos mobile", continuou. "Nosso objetivo é continuar a criar um portfólio títulos de consoles, arcades e card games para cada propriedade intelectual enquanto também dispositivos mobile da melhor forma para acompanhar nossos consumidores em suas vidas diárias, expandindo assim os limites de entretenimento e chamando a atenção de mais e mais consumidores".
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