quarta-feira, 25 de março de 2015

Realidade virtual vira tendência nos games, mas chegada ao Brasil é incerta



Com o investimento de pesos-pesados como Facebook, Sony e Valve, os óculos de realidade virtual figuram como uma das principais tendências do entretenimento eletrônico nos próximos anos – ainda que pairem certas incógnitas em torno do assunto, como o preço para o consumidor final e o nível de conforto durante usos prolongados.
Porém, o Brasil corre o risco de observar de fora os primeiros passos da realidade virtual na sala de estar, já que o lançamento dos óculos por aqui ainda é, no mínimo, incerto. Duas das principais tecnologias do gênero, o HTC Vive e o Oculus Rift sequer têm um plano de lançamento local.
Procurada pelo UOL Jogos, a HTC, que encerrou operações no Brasil em 2012, afirmou que por enquanto não há planos de lançar o HTC Vive no país.
Anunciado no início do mês, o HTC Vive é feito em parceria com a Valve Software, conhecida pelo Steam. Sem preço definido, o aparelho chega aos Estados Unidos até o final do ano.
Já a Oculus VR, adquirida pelo Facebook no ano passado e responsável pelo Rift, disse ainda não estar pronta para falar sobre estratégia de lançamento. “Posso dizer que o plano é levar [o Rift] para o máximo de mercados possível”, disse a empresa, via assessoria de imprensa.
Com lançamento programado para o 1º semestre de 2016, o Morpheus, codinome dos óculos de realidade virtual para o PlayStation 4 – HTC Vive e Oculus Rift vão funcionar apenas no PC -, parece o mais próximo de chegar ao Brasil, já que há a presença local da Sony no país. Porém, a empresa ainda não se pronunciou a respeito dos planos para o mercado brasileiro.

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E o preço?
Outro fator preocupante é o preço final dos óculos de realidade virtual para o consumidor brasileiro. Nenhum dos três tem valor definido sequer para os EUA, mas Sony e Valve já deixaram nas entrelinhas que seus dispositivos não terão um valor dos mais camaradas.
Levando em conta a alta carga tributária que incide sobre eletrônicos importados no Brasil, somada à alta do dólar, as perspectivas não são lá muito otimistas.
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