quarta-feira, 25 de março de 2015

Sejam bem-vindos ao maior pesadelo de suas vidas: Bloodborne - PONTOS POSITIVO E NEGATIVO



Se você estivesse em um mundo onde a esperança é ínfima, as cores inexistentes e os inimigos os mais absurdos possíveis e inimagináveis, parabéns: Você estaria no mundo de Bloodborne.
Bloodborne surgiu de uma parceria entre a SCE Japan Studios e a From Software (criadora da série Souls). Estarei tentando colocar de uma forma coesa todos os meus pensamentos neste review em andamento. Eu joguei em torno de 20 horas de jogo, derrotei diversos chefes e xinguei os produtores, ou seja, fiz o que o jogo propõe. Apenas não tive a oportunidade de testar o multiplayer, uma vez que os servidores só serão liberados dia 24 de Março, data oficial do lançamento do jogo na América do Norte e aqui no Brasil, mas atualizarei esta crítica assim que finalizar o jogo e testar o modo online.
Basicamente, o jogo te colocará no papel de um caçador cujo seu único propósito é matar. Não há explicações, não há guias, não há ajuda, não há nada. É justamente isso que faz Bloodborne ser único como deve ser. Você deverá aprender tudo na garra, precisará estudar os inimigos, entender como eles se comportam e bolar estratégias em um jogo que provavelmente redefinirá o termo “Action RPG”.
Com controles simples e intuitivos que fazem você se acostumar em apenas alguns minutos de jogo, Bloodborne surpreende com uma gama de combinações de armas, inimigos, consumíveis e – o melhor – desafios. Quando você achar que dominou uma área, um novo monstro aparecerá e quebrará seu conforto da forma mais imprevisível possível. Esteja preparado para morrer – MUITAS vezes – e para aprender a superar até o inimigo mais forte.
Cada jogador possuirá uma espécie de “Quartel General”, chamado de Hunter’s Dream, onde poderá melhorar seus atributos, comprar itens, ir para novos locais e participar de dungeons. Assim que for avançando no jogo, você irá encontrar lâmpadas que funcionarão como checkpoints e que facilitarão na hora de viajar pelo mapa. Basicamente, quando você ativar uma lâmpada, a mesma será um ponto de fast travel que poderá ser acessado pelo seu QG posteriormente.
Toda a parte relacionada ao aumento de níveis e compra de itens se dá utilizando os Blood Echoes, que podem ser conseguidos simplesmente matando inimigos ou utilizando itens consumíveis, que têm como único propósito te dar alguns pontos extras. Os preços dos atributos irão escalando, então você necessitará pensar duas vezes antes de melhorar determinado atributo, pois se você aumentar tudo em um atributo só, você ficará em falta no outro e o preço não irá parar de subir. Cada vez que você aumenta um ponto de atributo, você passará de nível. Quanto aos itens, conforme você vai progredindo no jogo você poderá tanto encontrar armas, roupas, consumíveis, quanto comprá-los posteriormente.
Claramente algo que não poderia faltar em um jogo da produtora de Demons Souls, Dark Souls e Dark Souls 2 são as épicas batalhas contra os chefões. Os mesmos possuem as mais diversas formas e todos SEMPRE terão um “macete” que te facilitará na hora da luta, como por exemplo, ficar atrás ou ficar embaixo deles, ou atacar as pernas para desabilitá-los e por aí vai. Os chefões são o ponto alto do jogo, sendo muito bem pensados em seus mínimos detalhes, desde a movimentação até os seus poderes ou combinações; tudo isso para dificultar a vida do jogador, que tentará por diversas vezes dar seguimento ao jogo.
Alguns problemas ainda existem: Muitos mapas parecem iguais; você sente a todo momento que já passou por aquela área, mesmo que você não tenha. O trabalho de arte é bonito, mas há um serrilhado no personagem, que em alguns momentos chega a incomodar, pois fica discrepante com a fenomenal arte dos céus ensanguentados de Yardarm. Durante minha jogatina, assisti a algumas quedas de framerate. Nada absurdo, mas notável. Mesmo assim, levando em consideração o conjunto da obra, a forma como foi apresentada e o sucesso em apresentar ao consumidor um produto finalizado do jeito que ele gostaria de ver, estes pequenos erros merecem ser deixados de lado, pois não atrapalham em nada na experiência do jogador.
PONTOS POSITIVOS
Chefes
Desafios
Controles intuitivos
TRILHA SONORA 
PONTOS NEGATIVOS
Alguns locais são idênticos a outros, podem causar confusão no jogador
Serrilhado
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